sábado, 11 de julho de 2009

Já tinha saudades deste mundo. Há algum tempo tive um blog bastante diferente deste, onde colocava os meus textos e devaneios de inspiração. Com o passar dos meses e com o excesso de trabalho e prioridades, a inspiração começou a esmorecer até ter de deixar o blog. Hoje senti, pela primeira vez em 6 meses, falta deste espaço.
Apesar de tudo, tenho receio de voltar a deixar o blog no esquecimento pelo que vou postar apenas experiências diárias, sem ter de recorrer muito à imaginação e numa linguagem corrente e sem grandes cuidados. Assim, penso que não há o risco de ter de deixar o espaço por falta de inspiração.

Hoje dormi até tarde, o que não fazia à algum tempo. Estes últimos dias têm sido cansativos a ponto de ter de roubar horas ao sono para estudar. O temido exame de português está à porta e o pior é ter noção que não estudei o suficiente. Não gosto da matéria, odeio a disciplina, estou morta que isto acabe. As férias nunca mais chegam.

Enfim, além de estudar, ainda tive tempo para um filme. Pois é, os filmes são um dos meus vícios. Hoje vi "Message in a Bottle" ("As palavras que nunca te direi"). Por volta dos meus 15 anos, li o livro e adorei, principalmente pelo estilo de Nicholas Sparks. Por mais estranho que pareça, nunca tinha visto o filme (que já á antigo!). Fiquei apaixonada. É daqueles filmes que descrevem os elementos do romance exactamente como imaginei ao ler o livro. A casa na praia, o barco, os personagens. Está tudo tão coerente. Esta é uma das histórias que me ficou sempre na memória. Não consigo perceber porquê. A história de um amor perfeito é o desejo de muitos e eu não fujo à regra. É tranquilo, romântico, sabe a verão e a praia. É óptimo para ver numa tarde chuvosa, ao calor da lareira. Sim, porque hoje a chuva voltou, infelizmente! E o calorzinho da lareira sabe sempre bem.

Os planos de amanha são os mesmos: estudar. Tenho uma gramática de Língua Portuguesa inteira para decorar (tem mesmo de ser!).
Entretanto, vou desejando as merecidas férias, que este ano vão ser reduzidas a duas semanas, provavelmente.

Vou-me despedir com o excerto de uma das cartas mais arrebatadoras de "Message in a Bottle".
"Não passa uma hora sem que te sinta comigo. Arranjo barcos, experimento-os, e enquanto isso, as memórias sobrevêem, como uma maré. Hoje Lembrei-me de quando éramos novos, e tu trocaste o nosso mundo por outro maior. Tive muito mais medo do que deixei transparecer, lutei contra ele dizendo para comigo que um dia voltarias e imaginando o que te diria quando voltasse a ver-te. Devo ter considerado uma centena de possibilidades. E o que acaba por dizer? Pouco! A minha boca recusou-se a trabalhar excepto para te beijar, e quando disseste: “Vim para ficar”, ficou tudo dito, voltei ao mesmo.
Não paro de pensar no que te diria, se tu arranjasses forma de voltar."



1 comentário:

Sandra Silva disse...

Gostei muito do teu cantinho. Tal como tu iniciei agora um novo project em que o meu principal objectivo é ser espontâea e não ter medo de escrever algo que alguém sem ser eu não goste. Quero ser livre (;

Hei-de cá voltar.
beijinhos*